Alfredo Henrique Rebello Brandão é conhecido por toda a PGDF por sua simpatia e bom humor. Mas quem o vê andando pelos corredores nem imagina que o Subprocurador-Geral do DF quase se tornou jornalista, área das ciências humanas que sempre atraiu sua atenção.
Formado em Direito pela Universidade de Brasília, Alfredo Brandão começou sua carreira jurídica como advogado particular. Em seguida, atuou no antigo Tribunal Federal de Recursos, local onde adquiriu o gosto pela matéria de Direito Público. “Fiz alguns concursos em matérias correlatas à minha atuação no TFR e vim parar na PGDF. Foi a melhor decisão da minha vida, depois de casar”, diz Alfredo.
Alfredo tomou posse do cargo de Procurador do DF em 3 de junho de 1988, ano em que foi promulgada a Constituição Federal. O Subprocurador-Geral do DF conta que a Magna Carta possibilitou a criação de um sindicato para dar legitimidade aos pleitos de natureza constitucional da categoria funcional perante o Supremo Tribunal Federal e demais Tribunais. “Buscando essa representatividade judicial, alguns colegas de PGDF decidiram fundar o Sindicato dos Procuradores do DF. Tenho a honra de ser um desses fundadores e de integrar sua primeira Diretoria”, conta.
Cinco anos depois de sua posse, Alfredo Brandão foi nomeado Procurador-Geral do DF. Durante sua gestão, entre outros feitos, teve a oportunidade de participar da criação do Centro de Estudos da PGDF e da implantação do Metrô em Brasília. Na mesma época foi criada a Câmara Legislativa do DF e publicada a Lei Orgânica do DF, momento em que a Procuradoria teve de propor inúmeras Ações Diretas de Inconstitucionalidade para adequar a LODF à Constituição Federal, trabalhos para os quais a PGDF dedica especial atenção, sendo plenamente exitosa.
O Subprocurador-Geral do DF relaciona o seu bom desempenho à frente da Procuradoria com a qualidade dos Procuradores e Servidores da Casa: “Você vai em outros lugares e não sente a disposição pelo trabalho, pela vontade de fazer bem feito e por atender bem que a gente vê aqui na Procuradoria. Não tem um Procurador que coloque a mão em uma coisa e não fique bom. Não tem um servidor aqui que não faça uma coisa além do normal”.
Alfredo Brandão se sente realizado pelo trabalho desempenhado como Procurador do DF, pois tem a oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas. “Onde você olha no Distrito Federal tem o trabalho da Procuradoria. A renovação da frota dos ônibus, a criação do Instituto Hospital de Base. Tudo isso é fruto de muito trabalho de colegas que se esforçaram. Você passa na rua e vê o resultado em uma cidade que você ajudou a construir”.
Apesar dos anos de Casa, os planos para aposentadoria ainda não passam pela cabeça de Alfredo Brandão. Para ele, ser Procurador do DF significa fazer o que gosta. “Eu trabalho para ajudar a melhorar a vida das pessoas. Se não fosse para fazer o bem eu não teria nenhum interesse. Tenho muito orgulho pelo trabalho que executamos aqui na PGDF”, finaliza.