Luis Eduardo Correia Serra é de uma família grande, com sete irmãos. Natural de Maceió, veio para Brasília aos sete anos, pois o pai tinha a missão de ajudar a implementar o Banco do Brasil na Capital.
Aos dezessete anos optou por estudar engenharia elétrica e, depois de formado, passou a trabalhar como engenheiro de telecomunicações da Telebrasília. Com o tempo, Luis Eduardo passou a trabalhar com licitações dentro da empresa, o que despertou a sua vontade adormecida de cursar Direito.
“Eu já tinha dúvidas quando fiz o primeiro vestibular. Depois que eu comecei a trabalhar com licitações, passei a gostar muito do Direito Administrativo. Na família, tanto na minha quanto a da minha esposa, tem inúmeros advogados; ou seja, todo final de semana o assunto era Direito, o que despertava o meu interesse”, conta.
Em 1992 decidiu iniciar o curso. Além dos louros da profissão, coincidentemente o Direito deu duas alegrias ao Procurador do DF. O seu primeiro filho nasceu no ano em que começou a graduação e o seu segundo filho nasceu no dia da festa de formatura do curso.
“Outra curiosidade é que eu recebi a minha carteira de advogado em novembro de 1996 de manhã e à noite eu já fui fazer uma sustentação oral no TSE, uma das coisas que eu mais gosto de fazer na Advocacia”, diz Luis.
Com o diploma em mãos, Luis Eduardo decidiu se dedicar apenas ao direito e pediu demissão do cargo de engenheiro: “Segui como estagiário de uma firma de advocacia, até que depois de um tempo fui promovido a sócio do escritório. Em 1998 surgiu o concurso de Procurador do DF e fui aprovado em 11º lugar”.
Além da Procuradoria, Luis Eduardo tem um hobbye: tocar violão. “Eu aprendi sozinho, então toco só para mim que é para não incomodar os outros”, brinca. “Também já joguei muito futebol, mas hoje não tenho mais joelho para jogar, adorava esporte. Estou há alguns anos parado, mas a minha família está me cobrando voltar a fazer atividade física”.
Luis também se revelou um “flamenguista doente”: “Todo o jogo do flamengo nos reunimos para assistir. Já é uma tradição de família, que reúne, por jogo, pelo menos quinze pessoas”.
O Procurador do DF já tem planos para o futuro: “Eu tenho o sonho de ser professor, mas esse plano deve ficar para depois da aposentadoria”.