Marcello Alencar de Araújo veio de Fortaleza para Brasília em 1982. Foi aqui que concluiu o curso de Direito, pela Universidade de Brasília.
Tornou-se Procurador do DF por acaso. Era estagiário no escritório de advocacia do Procurador do DF aposentado Carlos Penna, que o sugeriu fazer o primeiro concurso para Procurador do DF. “Eu nunca pensei em ser Procurador, até porque eu nem conhecia a carreira, foi o primeiro concurso da PGDF”. Marcello Alencar aceitou a sugestão e tomou posse do cargo em 1989.
Para Marcello, ser Procurador do DF é um desafio constante, mas bastante recompensador. “Eu como advogado defendo o interesse público no sentido de que é importante não só tratar do processo, mas também fazer orientações para o estado. Faço meu trabalho da forma mais ética e correta possível, sabendo que tenho limitações e equívocos, mas sempre focado em desempenhar o melhor trabalho para um bem comum”, diz o Subprocurador-Geral do DF.
Marcello Alencar chegou ao mais alto cargo da Procuradoria-Geral do DF aos 32 anos. Passou por grandes desafios frente ao cargo como a instalação dos radares de velocidade no DF e a implantação do Plano Real, época em que houve vários pedidos de sequestros das contas do DF. “Foi muito gratificante, mas foi uma época de muitos embates. Como advogado eu cresci muito. Brinco que o tempo como Procurador-Geral foi uma pós-graduação”, diz o Subprocurador-Geral.
Pai de dois meninos, um de cinco e o outro de oito anos, Marcello Alencar divide o trabalho como Subprocurador-Geral do DF com os finais de semana de futebol com as crianças. A chegada dos meninos trouxe frescor à vida do Subprocurador. “As crianças dão um alento ao trabalho e à responsabilidade que a gente tem. Eu realmente quero estar muito presente, meus finais de semana são essencialmente para os meninos”, diz.