Maria Beatriz Brown Rodrigues, ou apenas “Bia”, como prefere ser chamada, é de conversa fácil.
Escolheu o Direito por influência dos pais, mas tomou essa decisão no momento de fazer a inscrição para a UnB. Antes, pensava em cursar economia, mas percebeu que tomou a decisão certa quando estudou “introdução a economia” na faculdade de Direito: “percebi que não era o meu perfil”.
Antes mesmo de concluir o ensino superior, Maria Beatriz já desejava se estabelecer profissionalmente. Decidiu, então, prestar o concurso de nível médio da Justiça Federal. “Fui aprovada e tive a oportunidade de trabalhar no gabinete de juízes e de ver como era a tramitação dos processos”, conta.
Sempre determinada, após a graduação em Direito decidiu prestar concurso para Analista Judiciário do TST, de nível superior: “Fui trabalhar na presidência do Tribunal, com o ministro Orlando Teixeira da Costa, que tinha fama de ser muito exigente. Fiquei muito apreensiva, porque não tinha experiência na área, mas foi uma época de muito aprendizado”.
Bia ainda trabalhou com o ministro após ele sair da presidência do TST. Passou a elaborar votos de “toda espécie de recurso” no gabinete. Mas, depois de um tempo, percebeu que não estava feliz ali. Por conselho da mãe, a quem ela dá o mérito por orientar sua carreira, prestou concurso para o TCU, onde permaneceu até ingressar na PGDF em agosto de 1999.
Maria Beatriz tem um carinho muito grande pela Procuradoria. Desde a posse, sempre atuou na área de pessoal, passando pela 1ª Subprocuradoria, PROPES e, mais recentemente, PROSEG. “Eu me considero uma pessoa muito realizada profissionalmente, gosto muito do trabalho, dos colegas, dos servidores… É um trabalho muito desafiador e que me deixa motivada!”, fala, entusiasmada.
Além da vida profissional, Bia gosta de celebrar a vida: “Gosto de estar com os amigos, comemorar aniversários e de festejar todos os momentos, porque eles são únicos!”. Maria Beatriz conta que nem sempre foi assim. “Eu sempre fui muito perfeccionista e isso me gerava uma ansiedade muito grande… Em 2012 conheci a biodança e me apaixonei à primeira vista! A atividade me ajudou a melhorar a minha forma de expressar, a encontrar equilíbrio e alegria de viver. ”
Bia tem uma relação especial com a sua irmã, Ana Luiza, com quem divide, além da casa onde moram, grandes momentos. “Eu digo que nós somos almas complementares. A gente gosta de sair juntas, de viajar pelo mundo…. É uma relação muito bonita!”. Foi a irmã de Bia, inclusive, que a motivou a criar os cachorros resgatados Juju e Luke, hoje grandes paixões de Bia. “Eu passo meia hora fora de casa longe deles e parece que eu fiquei fora uns 30 anos”.
Maria Beatriz também tem apreço por conhecer novas culturas: “Gosto de andar na rua e não entender nada do que aquelas pessoas estão falando (risos), de ver o que as pessoas comem, como se comportam …”. E não pensem que Maria Beatriz limita-se a conhecer apenas os locais turísticos: “Gosto de explorar tudo que o local tem a me oferecer. Seja no subterrâneo, no alto… Eu vou!”.
Com tanta história de vida, Maria Beatriz agradece a Deus por tudo o que viveu. “O que eu espero é continuar fazendo meu trabalho que eu gosto muito. Continuar fazendo a minha biodança, Que me dá um eixo, equilíbrio, paz de espírito… Esse é o momento de ficar voltada para minha vida pessoal”, finaliza.